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domingo, 25 de novembro de 2012


T E M P O

Passei célere pelo tempo, de minha adolescência até hoje, e percebi que o que eu sentia lá, é o mesmo que sinto aqui, os mesmos desejos insatisfeitos, os mesmos nunca realizados sonhos, a mesma saudade,nem sei de quem ou do que, que nunca é amenizada. Ai eu percebo, que por mais que eu caminhe nas estradas do tempo, eu não passo por ele...eu passo nele! E que me perdoe o poeta, ele
, o tempo, é uma coisa estática e nós e as coisas é que passamos, nos dando a impressão de que ele passa !Percebo, que na real o tempo é apenas um imóvel palco, onde a vida em suas mais variadas formas, se apresenta e faz seu show, sua comédia, seu drama! Nós passamos por esse palco, sem vaias ou aplausos, continuamos caminhando por ele, recebendo a visita, de amigos, inimigos, amores, filhos, netos, bisnetos, alegrias, decepções, até que chegue o momento de entrarmos nos bastidores, fingirmos que morremos para aqueles que ainda ficarão no tempo, e continuaremos nossos caminhos, e de acordo com o que tivermos apreendido, e incorporado nesses caminhos ou palco, sermos colocados em outro tipo de vida, mas sempre dentro do eterno e imutável tempo!

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