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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DE SEDAS, VELUDOS, E VINHOS...
Ah, o lado interno das coxas femininas
Há algo ali que me fascina !
Ao faze-las travesseiros
permito-me, de perto inalar seu cheiro.
Talvez por serem cúmplices de sua feminilidade 
gosto dali, aveludado pedaço de felicidade
que no ensejo de servir ao desejo, se abrem em duas
ou então meio que se escondem, mesmo estando nuas
guardando segredos de oceânicas procelas!
São caminhos de seda para mãos sedentas,a ultima cancela
até chegar a límpida fonte,no monte
no afã de despertar a líbido da corsa adormecida entre penugens...
É como o cevar da presa, que se entregará enlouquecida ao caçador que
Irá as nuvens depois da ultima investida!
Há, o interior das coxas femininas, tão atraentes
Mas tão pouco percebidas por dementes
Que na pressa, ou inexperiência
por ali passam com indolência!
Pobres desses homens,que ao ter a mulher entregue como caça
Nessa maciez não toquem antes de chegar ao ninho,
Não sabem que é preciso tocar a taça
Para então saborear do excelente vinho...
Odair Flores

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