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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tenha a discrição, de não perguntares onde a noite vai quando amanhece! Pois cansada das andanças pelos caminhos da lua, ela deita-se languida e sedenta de amor sob o corpo iluminado do dia, e enquanto nos distraímos em busca de nossas realizações, esse encontro, esse cruzamento improvável entre luz e treva, gera paraísos de prazeres imensuráveis, e infernos de mil megatons de ardência, e quando exausta se libertar desse abraço, ela voltará a caminhar solitária, até o nascimento do fruto desse amor, o amanhã...
odair flores

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