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quarta-feira, 30 de maio de 2012

ATEMPORAL


Nas lembranças de mil estradas  percorridas
Por paisagens nunca dantes exploradas,
Teu corpo, luz direcionada  à minha vida.
Oferecido  à mim como premio cobiçado
Pelo teu despertar de menina em mulher
És dádiva de se ter o que quer
Sem duvidar do prazer que meu tocar  desperta
Em tua flor,  que para mim sempre ofertas
Embora tenha sido o primeiro!
Eu quero  ser o ultimo, o amante derradeiro
O pássaro que pousa no ninho já feito
E dele faz seu direito
Te levando ao paraíso
Nas chamas do momento
Amante sedento que tira teu juízo
Em noites de aconchego
Liberando a fêmea de uma vez

Dentro de ti, te roubando os medos
E tu ofereces os frutos ainda não de vez
Deste sazonado amor, eterno e puro
Nem antigo nem moderno,
Sem passado nem futuro

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